segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Fonte de amor - Coração Errado



O Teu coração é tão errado,  tem mania de gostar de outros tão nada haver. 

Confia demais nas palavras, não tira prova nas atitudes. Ele tem necessidade de amar errados, e desapegar dos certos, e ficar em dúvida no que se sente, é confuso. Ele corre atrás daquilo que não se precisa, e desdenha o que se tem.

                                  É tão inocente, tão frágil, tão ingênuo ... 
Possui um dom tão incrível capaz de tirar um sorriso de um rancoroso coração, e fazê-lo sentir o que o amor proporciona. Embora aqueles espertos tenham um dom de te fazer acreditar que ele é a cura pra tudo, mesmo não tomando daquela fonte de sentimentos todo tempo. Acham que é tão boa quanto a água. Alguns não a procuram quando sentem sede, outros tentam saciar a sede e procuram-na, e encontram apenas a visagem no meio de um deserto. Ele segue caminhos estranhos, e quando encontra um caminho confiável, não se satisfaz, segue sem razão e vai por impulso, sente-se tão confiável e tão orgulhoso de si, e demonstra isso pela face , embora seu interior seja inseguro e vulnerável.
  
Coração teimoso, bobo, ingênuo, frágil. Teu amor não tem tamanho e é tão raro, e o que se tem dele é tão lindo e tão precioso, não  faça outro beber sem merecer, sua generosidade é uma qualidade tão boa que se torna defeito. Não mate a sede de quem não tenha sede, embebeda aquilo que sempre te quer como manar. 

domingo, 28 de agosto de 2011

Sumi ?


Ando muito sumida deste meu mundo, espero que meus caros leitores possam entender, ando em uma fase que só quem está passando e quem já passou entenderá, Época de Vestibular... Só nos trás uma certa # TENSÃO, e ando sem tempo, pra que as palavras aqui aconteçam, logo logo, irei contar algumas coisas que ando vivendo, jamais deixarei esse mundo quase particular que tenho, beijos aos meus blogueiros, grande abraço, e um sorriso. 

sábado, 20 de agosto de 2011

Conselhos de Bill Gates


Para qualquer pessoa com filhos de qualquer idade ou qualquer pessoa que já foi criança, aqui estão alguns conselhos de Bill Gates em uma conferência de uma escola secundária sobre coisas que estudantes não aprenderiam na escola. Ele fala sobre como a política do "sentir-se bem" tem criado uma geração de crianças sem conceito da realidade e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola.


Regra 1: A vida não é fácil - acostume-se com isso.
Regra 2: O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.
Regra 3: Você não ganhará um alto salário assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.
Regra 4: Se você acha seu professor rude, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
Regra 5: Ser office boy não está abaixo da sua posição social. Seus avós têm uma palavra diferente para isso - eles chamam de oportunidade.
Regra 6: Se você fracassar, não é culpa de seus pais, então não lamente seus erros, aprenda com eles.
Regra 7: Antes de você nascer seus pais não eram tão chatos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você falar o quanto você mesmo era legal. Então antes de salvar o planeta para a próxima geração querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.
Regra 8: Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real.
Regra 9: A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados o ajudarão a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
Regra 10: Balada NÃO É vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a cafeteria e ir trabalhar.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Anjo designado




Quando pequena, eu tinha a mania de observar o céu, e acreditava que via anjos, corria para o colo da minha mãe e dizia :   - Mãe, eu vi um anjo, só que eu não lembro da cor dele.       Como a inocência e a simplicidade da magia e do encanto ao sobrenatural me encantava como a maioria das crianças, minha mãe até levava a conversa adiante, ela sabia que eu precisa acreditar em anjos, aliás até hoje acredito. Então ela dizia : Bom, e ele falou com você ?
-Não mãe, ele passou longe de mim, acho que ele estava com pressa.      
- Hmm, e o seu anjo, onde ele está ?
- Não sei mãe, talvez ele venha me ver quando eu estiver dormindo, ele sempre fica do meu lado, e disse que está sempre me protegendo.
-Hmm. Ele sempre vai te proteger, agora ele deve estar brincando por aí, mais tarde ele volta.
- O Anael, deve estar brincando com os outros, não é mãe?
- É minha filha, daqui a pouco ele vem visitar você.

Depois de alguns anos, eu fui entender porque minha mãe tinha colocado o nome daquele anjo, aliás quando eu inventei que um anjinho falava comigo, e ela sempre levava a minha conversa a sério, dizia que antes de Anael me conhecer, ela já havia conhecido ele, e tinha falado que o nome dele era Anael, mesmo que eu só conversasse com ele sem designar seu nome.
Anael é o anjo do signo de Libra, naquele tempo mal  sabia que tinha um signo, que dirá anjo do mesmo, Minha mãe acredita em astrologia, e quando eu nasci a primeira coisa que procurou que signo seria o meu, uma libriana. Ela me dizia enquanto eu dormia no berço recém nascida : Minha pequena, Dayanne, tão amável e tão amada, é um doce que não se consegue enjoar.              Nem acredito que lembrei disso, encontrei na sua agenda, de 1963, o ano em que nasci, mamãe sempre gostou de escrever frases e citações de pensadores, trechos de músicas, versinhos , coisas de mulheres que são fascinadas por leitura e escrita, tenho a quem puxar . ( risos )     
Ainda acredito em anjos, mas eu me afastei de Anael, nem sei porquê, e hoje acredito que eles podem ser reais, de carne e osso, protegem e falam realmente comigo, e sei que eles não sai voando por aí, aparecendo na noite ao meu lado. Existem dentro da família, da rodinha de melhores amigos, e em todo lugar você encontrará um anjo, basta escolher seu protetor, ou seus protetores.      Eu já tenho os meus, bem do meu ladinho, protegendo-me.
  Anjos :


Mosaniel, ele já tem o nome de anjo, coisa de destino mesmo, melhor amigo, sempre a me ouvir, a aconselhar, e me fazer feliz , 
Jandeson, um anjo mais louco que tenho, me surpreende a todo momento, e me faz ser bem mais do que sou. 
Laryssa, Todo o seu tradicional perfil, loira , dos olhos claros , cabelo loiro e cacheado, minha conselheira, aquela amiga, que mesmo na distância, me faz sentir que sempre está do meu lado. Sempre presente, 
Jordan : Um carinha que fazia o colegial, que por ter feito uma declaração de amor em meio a tanta gente, me fez ter a curiosidade de conhecê-lo, e até hoje, visitas inesperadas e risadas estéricas surgem quando nos encontramos, Ele é bem um anjo t, cabelo de macarrão instantãneo, sabe tudo sobre minha vida. Me entende perfeitamente. 


  São estes os que me visitam a todo momento em qualquer hora, em qualquer lugar, que fazem parte do meu escudo protetor, Anjos de verdade ...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011



É  a mesma canção  a todo momento, a única em reprodução. Vem a ideia de ser a música preferida, ou talvez  adequada aquele momento, não havia uma expressão declarada em seu rosto, talvez esteja guardando em seus pensamentos o que está sentindo, o que realmente isso lhe faz sentir.                    

Com os pés descalços sentindo o chão frio do quarto, de calça comprida e camiseta clara, o cabelo preso sem nenhum capricho, com a luz daquele lugar reluzindo seu rosto, os olhos focando o teto, se perdeu ali o seu agir e seu pensar, seus modos e seus segredos, seus sentimentos de momento. Calada, só com o som daquela canção tomando conta daquele lugar pequeno e tão delicado, cheio de detalhes frágeis e tão femininos. 
 
A canção era tão calma e tão triste que a fez dormir sem nenhuma dificuldade, aparentava ser um anjo caído em meio aquele lugar tão humano, dormindo sem arquejos ... 

Talvez os sonhos estavam florescendo, com aquela trilha sonora : I Never Told You

Ali se realizaria, toda canção em ação ....


domingo, 7 de agosto de 2011

Na caixa de papel





Eu ainda tenho aquela caixa, cheia de lembranças escritas em bilhete coloridos e de papel reciclável. Eu lembro de todos os riscos que fiz em meu caderno na última matéria, eu lembro da chuva, daquele último dia, em que eu andava sozinha pela calçada a noite, encharcada com a roupa e o tênis molhado. Sei de cor e salteado a última coisa que falei.  Ainda vejo seu olhar, mas diferente daquele dia. 
E mesmo que com todos os sorrisos que você tenha , eu ainda não me satisfaço, porque no momento, não me contento com nada, estou sempre querendo mais, parece que alguém, conseguiu passar de fase , e essa parece ser bem mais fácil de jogar.
 Tô sentindo um coração independente, está obedecendo ordens sem protestar, eu desconfio dessa tamanha diferença. Vai que ele se revolta de novo? É bom estar de olhos atentos, preciso me preparar, amanhã pode ser diferente, mas enquanto tudo estiver desse jeito, eu estando no controle, bom, eu só estarei pensando nessas lembranças com total desdém, tô tentando ser cruel, acho que tá dando certo .

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

"Viver não dói" ou "As possibilidades perdidas''
Martha Medeiros

Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia, chamado Emilio Moura, teria completado 100 anos neste mês de agosto, caso vivo fosse. Era amigo de outro grande poeta, Drummond. Chegaram a mim alguns versos dele, e um em especial me chamou a atenção: "Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive".

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais. 

Autoria desvendada pelo blog: "O Autor Desconhecido".
Esse texto NÃO É de Carlos Drummond de Andrade